quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vegetarianism in Buddhism



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Life ia as dear to a mute creature as it is to a man. Just as one wants happiness and fears just as one wants to live and to die, so do other creatures. – Dalai Lama XIV

-       The eating of meat extinguishes the seed of great Compassion. – Buddha.

-       See all living beings as your father or mother, and love them as if you were their child. – Atisha.

-       Even if we cannot be completely nonviolent, by being vegetarian we are going in the direction of nonviolence. – Thich Nhat hanh

-       One who kill´own life will be shortened, one who harms will be injured even more. – Nagarjuna

-       If a person does not harm any living being… and does not kill or cause others to kill – that person is a true a spiritual practitioner. – Buddha

-       Being a vegetarian makes it easier for us to increase our loving kindness and compassion – Thich Thanh Tu

-       I do not see any reason why animals shuld be slaughterd to serve as human diet when there are so many substitutes. After all, man can live without meat. – Dalai Lama XIV

-       Whether you look at it from the general point of view or the specific point of view, it is very important not to eat meat. – Karmapa XVII

-       For fear of causing terror to living beings…let the Bodhisattva who is disciplining himself to attain Compassion refrain from eating flesh. – Buddha

-       If on the one hand, we chant the mantra and on the other hand, we eat the meat of another sentient being, then our words and actions do not tally with one another – Drubwang Rinpoche

-       I am determined not to kill, not to let others kill, and not to support any act of killing in the world, in my thinking, and my way of life. – Thich Nhat Hanh

-       In order to satisfy one human stomach, so many lives are taken away. We must promote vegetarianism. It is extremely important. – Dalai Lama XIV

-       In every country in the world, killing human beings is condemned. The Buddhist precpt of non-killing extends even further, to include all living beings. – Thich Nhat Hanh


Jesus was a Vegetarian




The Greek word for "fish weed" (a dried seaweed) has been mistranslated in stories as "fish". Furthermore, the Bible was altered at The Council of Nicea.
10 billion animals are killed each year in the US alone for food.
Rearing cattle produces more greenhouse gases than driving cars. - 2006 UN Report warning.

domingo, 13 de novembro de 2011

Profecia de Isaías





Isaías 11


5 A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.
6 Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; e o bezerro, e o leão novo e o animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá.
7 A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; e o leão comerá palha como o boi.
8 A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e a desmamada meterá a sua mão na cova do basilisco.
9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte; porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.


Strength


The wild cats are so mysterious. I wanted to show the strength of a lion that I envisioned in the new earth. No longer does he need to kill, so he would feed his family. He needs to be who he is, gentle and strong. His strength, gentleness and love is in his eyes. I painted the reflection of his cubs in his bright irises to show that he must be strong for them. - Akiane 

Away from his family the young tiger is exploring new places on his own. He is not aware of what is ahead, and there is much to learn.
The tiger is completely focused on his path, and it seems that no obstacle could steer him away from his adventure.
His confidence, self-reliance and all the lessons he's learned is now his true adventure of survival.



 - Akiane 




...I was hoping to create the allegory about listening with this majestic tiger. The orange color is the color of listening, the black stripes are the lies and the white color represents the truth. Listening to the lies and the truth as the stripes and the fur intertwine is difficult. But not for someone who is peaceful, wise and attentive like the king of the jungle, the tiger. This portrait represents the noble leaders, kings and emperors who listen to the needs of their 


 - Akiane 

A Última Noite do Mundo - Ray Bradbury

Hoje eu estava procurando uma coisa e achei essa história que estava
no meio da bagunça....



A Última Noite do Mundo

O que é que tu fazias se soubesses que esta era a última noite do mundo?
O que é que eu fazia? A sério?
Sim, a sério.
Não sei. Nunca pensei nisso.
Ele serviu-se de café. Ao fundo as duas miúdas brincavam com blocos sobre a carpete da sala à luz das lanternas verdes. Sentia-se no ar da noite um aroma suave e puro de café de saco.
Bem, é melhor começares a pensar nisso — disse ele.
Não estás a falar a sério?!
Ele fez que sim com a cabeça.
Uma guerra?
Ele abanou a cabeça.
Não é a bomba de hidrogénio ou a bomba atómica?
Não.
Nem a guerra biológica?
Não é nada disso — disse ele mexendo o café devagar. — Digamos que é apenas o fechar de um livro.
Acho que não estou a perceber.
Não, nem eu, realmente; é apenas uma sensação. Umas vezes mete-me medo, outras vezes não sinto medo nenhum, pelo contrário, sinto-me em paz. Olhou para dentro, para as miúdas com os cabelos louros a brilhar à luz das lanternas. — Eu não te disse nada. Aconteceu a primeira vez mais ou menos há quatro noites.
O quê?
Um sonho que eu tive. Sonhei que isto ia tudo acabar e uma voz disse-me que sim; não era um qualquer tipo de voz que eu consiga recordar, mas uma voz, de qualquer maneira, que dizia que as coisas iam acabar aqui na Terra. Não pensei muito no assunto no dia seguinte, mas depois fui para o escritório e apanhei o Stan Willis, a meio da tarde, a olhar pela janela e perguntei-lhe, em que é que estás a pensar, Stan, e ele respondeu, tive um sonho a noite passada, e antes de ele me contar o seu sonho eu já sabia qual era. Podia ter-lho dito, mas ele contou-me e eu fiquei a ouvir.
Era o mesmo sonho?
Exactamente. Disse ao Stan que também tinha tido aquele sonho e ele não pareceu ficar surpreendido. Ficou até muito calmo. E então, sem uma razão aparente, começámos a andar pelo escritório. Não foi nada planeado. Nós não dissemos «Vamos dar uma volta por aí». Começámos apenas a caminhar espontaneamente, e por toda a parte víamos as pessoas a olhar para as secretárias, ou para as mãos, ou pela janela. Falei com alguns, e o Stan também.
E todos tinham sonhado?
Todos. Exactamente o mesmo sonho.
E tu acreditas nisso?
Acredito. Nunca tive tanta certeza.
E quando é que ele acaba? O mundo, quero eu dizer.
Para nós, a qualquer hora durante a noite, e depois, à medida que a noite avança à volta do mundo, aí acabará também. Em vinte e quatro horas tudo estará acabado.
Continuaram sentados por um bocado sem tocar no café. Depois ergueram a chávena lentamente e beberam a olhar um para o outro.
E nós merecemos isto? — perguntou ela.
Não se trata de uma questão de merecer ou não; a questão é que as coisas não se resolveram. Eu reparei que tu nem sequer contestaste isto. Por que não?
Acho que tenho uma razão para isso — disse ela.
A mesma de toda a gente no escritório.
Ela fez que sim, devagar.
Eu não quis dizer nada. Aconteceu ontem à noite. E as mulheres no quarteirão falavam entre si sobre isso hoje. Sonharam. Pensei que era apenas uma coincidência — Pegou no jornal da tarde. — Não vem nada no jornal.
Nem é preciso, toda a gente sabe.
Ele recostou-se na cadeira a observá-la.
Estás com medo?
Não. Sempre pensei que viria a ter medo, mas de facto não tenho.
Onde é que está aquele instinto de sobrevivência de que eles tanto falam?
Não sei. Quando as coisas nos parecem lógicas, não ficamos muito excitados. E isto é lógico. Pela maneira como temos vivido, isto não podia deixar de acontecer.
Não temos sido assim tão maus, ou temos?
Não, nem muito bons. Acho que o problema é esse—não temos sido muito de nada, a não ser de nós mesmos, enquanto uma grande parte do mundo se atarefava em ser montes de coisas formidáveis.
As miúdas riam na sala.
Sempre imaginei que, numa situação destas, as pessoas desatariam aos gritos no meio da rua.
Acho que não. As pessoas não gritam por causa do que é real.
Sabes uma coisa? Não vou sentir a falta de nada a não ser de ti e das miúdas. Nunca gostei das cidades, nem do trabalho nem de mais nada, a não ser de vocês os três. Não vou sentir a falta de nada, excepto talvez as mudanças do tempo e um copo de água gelada quando está calor, e talvez sinta a falta de dormir. Como é que podemos estar aqui sentados a falar nisto?
Porque não há mais nada para fazer.
É isso, claro; porque se houvesse, nós estaríamos a fazê-lo. Creio que é a primeira vez na história do mundo em que toda a gente sabe exactamente o que vai fazer durante a noite.
Gostava de saber o que é que as outras pessoas vão fazer esta noite, nas próximas horas.
Vão a um espectáculo, ouvem rádio, vêem televisão, jogam cartas, deitam os filhos e deitam-se elas também, como sempre.
De certa maneira, isso é uma coisa de que nos devemos orgulhar—como sempre.
Continuaram sentados e ele encheu mais uma chávena de café.
Por que é que achas que vai ser esta noite?
Porque sim.
Por que não noutra noite qualquer, no século passado, ou há cinco séculos, há dez?
Porque nunca antes, na história, foi o dia 19 de Outubro de 1969, e agora é, sem mais; porque esta data é a mais significativa que jamais houve; porque este é o ano em que as coisas estão como estão em todo o mundo e é por isso que é o fim.
Esta noite há bombardeiros a voar sobre o oceano, nos dois sentidos, a cumprir as suas missões, e que nunca mais vão ver terra.
Essa é uma das razões disto.
Bem — disse ele, levantando-se — como é que vai ser? Vamos lavar a louça?
Lavaram a louça e arrumaram-na com especial cuidado. Às oito e meia deitaram as miúdas, beijaram-nas a dar-lhes as boas-noites, acenderam os pequenos candeeiros junto das camas e deixaram a porta entreaberta.
Não sei… — disse o marido ao voltar do quarto a olhar para trás, e ficando um bocado ali parado com o cachimbo.
O quê?
Se deixe a porta fechada ou entreaberta para deixar entrar um pouco de luz.
Será que as crianças sabem?
Não, claro que não.
Ficaram sentados a ler os jornais e a conversar, a ouvir música na rádio, e depois foram os dois sentar-se junto da lareira a observar as brasas enquanto o relógio batia as dez e meia, as onze e as onze e meia. Pensaram em todas as outras pessoas do mundo que tinham passado a noite, cada uma à sua maneira.
Bem — disse ele por fim.
Beijou longamente a mulher.
De qualquer maneira, fomos bons um para o outro.
Queres chorar? — perguntou ele.
Acho que não.
Deram uma volta pela casa a apagar as luzes, foram para o quarto e ficaram na escuridão fresca da noite a despir-se e a abrir a cama.
Os lençóis estão tão limpos e tão bonitos.
Estou cansado.
Estamos todos.
Meteram-se na cama e ficaram assim deitados de costas a olhar para cima.
Um momento — disse ela.
Ele ouviu-a levantar-se e ir à cozinha. Voltou passado pouco tempo.
Tinha deixado a água a correr no lava-louças — disse ela.
Havia naquilo qualquer coisa de tão insólito que ele não pôde deixar de rir. E ela riu com ele, sabendo bem o que tinha feito de tão insólito. Por fim, pararam de rir e deixaram-se estar naquela cama fria de mãos dadas e cabeças encostadas.
Boa noite — disse ele pouco depois.
Boa noite — respondeu ela.






Em ingles

“Footsteps Of Eternity” - by Akiane



Footsteps of Eternity is based on a few of my recorded early childhood experiences. Asked by my mother how long I had been away during my visionary visits to heaven, I tried to assure her this way: “I have never been away. I am there in heaven right now and watching myself here talking with you. You see, I cannot remember ever being separate from anyone. You are just my earthly parents, but we all have agreed to live together in this life here on earth. It is like a life school. My body there is so light .We all have wished to experience it, and here I am.
Two women are actually one and the same person but the one on the ground is experiencing life here on earth and the other one on the left is living in heaven through other dimensions including this world. She is pouring the liquid hope on her other Self which I used the mysterious gold dust that materialized in front of my eyes.
The patterns of dresses symbolize footsteps of eternity. The black pattern on the white dress mean black footsteps of finite life in the white purity of eternal divinity.
The white pattern on the black dress indicate the divine footsteps of infinite life on the dark and challenging finite life.
***
To understand the meaning of life
is to remember our commitment before this life.
Do not reject your own proposal for life.
We all are volunteers writing scripts for our own lives.
***
Panic and anxiousness rarely trust the truth.
***
There is only one way to observe your own mind –
through time.
***
Without you strength has no longevity.
***
Sometimes we are given more
than we can handle so we can change others.
Broken hearts reveal a divine seal.
***
You have been born for a moment,
yet have been living for ever.

source: http://www.thebigpitcher.org/2009/10/06/footsteps-of-eternity/

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Universo como um Holograma II



 O Universo como um Holograma I 


Em um universo holográfico, mesmo o tempo e o espaço não podem mais serem vistos como fundamentais. Porque conceitos como localização se quebram diante de um universo em que nada está verdadeiramente separado de nada, tempo e espaço tridimensional, como as imagens dos peixes nos monitores, também podem ser vistos como projeções de ordem mais profunda.



Este tipo de realidade a nível mais profundo é um tipo de super holograma no qual o passado, o presente, e o futuro existem simultaneamente. Sugere que tendo as ferramentas apropriadas pode ser algum dia possível entrar dentro deste nível de realidade super holográfica e trazer cenas do passado há muito esquecido. Seja o que for que o super holograma contenha, é ainda uma questão em aberto. Pode-se até admitir, por amor a argumentação, que o super holograma é a matriz que deu nascimento a tudo em nosso universo e no mínimo contém cada partícula subatômica que existe ou existirá - cada configuração da matéria e energia que é possível, de flocos de neve a quasars, de baleias azuis aos raios gamma. Deve ser visto como um tipo de "depósito" de ''Tudo que é".

Embora Bohm admita que não há maneira de saber o que mais pode estar oculto no super holograma, ele se arrisca em dizer que não temos qualquer razão para admitir que ele não contenha mais. Ou, como ele coloca, talvez o nível super holográfico da realidade seja um simples estágio além do que repousa ''uma infinidade de desenvolvimento posterior''.

Bohm não é o único pesquisador que encontrou evidências de que o universo é um holograma. Trabalhando independentemente no campo da pesquisa cerebral, o neurofisiologista Karl Pribram, de Standford também se persuadiu da natureza holográfica da realidade. Pribram desenhou o modelo holográfico para o quebra cabeças de como e onde as memórias são guardadas no cérebro.

Por décadas, inúmeros estudos tem mostrado que muito mais que confinadas a uma localização específica, as memórias estão dispersas pelo cérebro.

Em uma série de experiências com marcadores na década de 20, o cientista cerebral Karl Lashley concluiu que não importava que porção do cérebro do rato fosse removida; ele era incapaz de erradicar a memória de como eram realizadas as atividades complexas que tinham sido aprendidas antes da cirurgia. O único problema foi que ninguém foi capaz de poder explicar a natureza de ''inteiro em cada parte'' da estocagem da memória.

Então, na década de 60, Pribram encontrou o conceito de holografia e entendeu que ele tinha achado a explicação que os cientistas cerebrais estavam buscando. Pribram acredita que as memórias são codificadas não nos neurônios, ou pequenos grupos de neurônios, mas em padrões de impulsos nervosos de tipo cruzado em todo o cérebro da mesma forma que a interferência da luz laser atravessa toda a área de um pedaço de filme contendo uma imagem holográfica. Em outras palavras, Pribram acredita que o próprio cérebro é um holograma.

A teoria de Pribram também explica como o cérebro humano pode guardar tantas memórias em um espaço tão pequeno.
Tem sido calculado que o cérebro humano tem a capacidade de memorizar algo na ordem de 10 bilhões de bits de informação durante a média da vida humana (ou rudemente comparando, a mesma quantidade de informação contida em cinco volumes da Enciclopédia Britannica).

Similarmente, foi descoberto que em adição as suas outras capacidades, o holograma possui uma capacidade de estocagem de informação simplesmente mudando o ângulo no qual os dois lasers atingem um pedaço de filme fotográfico, e é possível gravar muitos registros diferentes na mesma superfície. Tem sido demonstrado que um centímetro cúbico pode estocar mais que 10 bilhões de bits de informação.

Nossa habilidade de rapidamente recuperar qualquer informação que precisamos do enorme estoque de nossas memórias se torna mais compreensível se o cérebro funciona segundo princípios holográficos. Se um amigo pede a você que diga o que lhe vem à mente quando ele diz a palavra "zebra", você não tem que percorrer uma gigantesca lista alfabética para encontrar a resposta. Ao contrário, associações como ''listrada'', parecida com um cavalo e ''animal nativo da África'' logo lhe vem a mente.

Uma das coisas mais surpreendentes sobre o processo de pensamento humano é que cada peça de informação parece imediatamente correlacionada com muitas outras - uma outra característica intrínseca do holograma. Por que cada porção de um holograma é infinitamente interligada com todas as outras porções, talvez seja a natureza o supremo exemplo de um sistema interligado.
A estocagem da memória não é o único quebra cabeças neurofisiológico que se torna abordável a luz do modelo holográfico de cérebro de Pribram.

Um outro é como o cérebro é capaz de traduzir a avalanche de freqüências que recebe via sentidos (freqüências de sons, freqüências de luz e assim por diante ) dentro do mundo concreto de nossas percepções. Codificando e decodificando freqüências é precisamente o que o holograma faz melhor. Exatamente como um holograma funciona como um tipo de lente, um aparelho tradutor capaz de converter um borrão de freqüências aparentemente sem sentido em uma imagem coerente, Pribram acredita que o cérebro também parece uma lente e usa os princípios holográficos para converter matematicamente as freqüências que recebe através dos sentidos dentro do mundo interior de nossas percepções. Um impressionante corpo de evidência sugere que o cérebro usa os princípios holográficos para realizar as suas operações. A teoria de Pribram de fato tem ganhado suporte crescente entre os neurofisiologistas.
O pesquisador ítalo-argentino Hugo Zucarelli recentemente estendeu o modelo holográfico ao mundo dos fenômenos acústicos.

Confuso pelo fato de que os humanos podem localizar a fonte dos sons sem moverem as cabeças, mesmo se eles só possuem audição em um ouvido, Zucarelli descobriu que os princípios holográficos podem explicar estas habilidades.

Zucarelli também desenvolveu uma técnica de som holográfico, uma técnica de gravação capaz de reproduzir sons acústicos com um realismo quase inconcebível.

A crença de Pribram que nossos cérebros constroem matematicamente a ''dura'' realidade pela liberação de um input de uma freqüência dominante também tem recebido grande quantidade de suporte experimental. Foi descoberto que cada um de nossos sentidos é sensível a uma extensão muito mais ampla de freqüências do que se suspeitava anteriormente. Os pesquisadores tem descoberto, por exemplo, que nosso sistema visual é sensível às freqüências de som, nosso sentido de olfato é em parte dependente do que agora chamamos de freqüências ósmicas e que mesmo cada célula de nosso corpo é sensível a uma ampla extensão de freqüências. Estas descobertas sugerem que está apenas sob o domínio holográfico da consciência e que estas freqüências são selecionadas e divididas dentro das percepções convencionais.

Mas o mais envolvente aspecto do modelo holográfico cerebral de Pribram é o que acontece quando ele é conjugado à teoria de Bohm. Se a "concretividade" do mundo nada mais é do que uma realidade secundária e o que está "lá" é um borrão de freqüências holográfico, e se o cérebro é também um holograma e apenas seleciona algumas das freqüências deste borrão e matematicamente transforma-as em percepções sensoriais, o que vem a ser a realidade objetiva? Colocando de forma simples, ela deixa de existir.

Como as religiões orientais a muito tem afirmado, o mundo material é Maya, uma ilusão, e embora pensemos que somos seres físicos que se movem em um mundo físico, isto também é uma ilusão.
Somos realmente "receptores" boiando num mar caleidoscópio de freqüência, e que extraímos deste mar e transformamos em realidade física não é mais que um canal entre muitos do super holograma.

Esta intrigante figura da realidade, a síntese das abordagens de Bohm e Pribram tem sido chamada de "paradigma holográfico", e embora muitos cientistas tenham recebido isto com ceticismo, este paradigma tem galvanizado outros. Um pequeno mas crescente grupo de pesquisadores acredita que este pode ser o modelo mais acurado da realidade científica que foi mais longe. Mais do que isto, muitos acreditam que ele pode solucionar muitos mistérios que nunca foram antes explicados pela ciência e mesmo estabelecer o paranormal como parte da natureza.

Numerosos pesquisadores como Bohm e Pribram têm notado que muitos fenômenos parapsicológicos se tornam muito mais compreensíveis em termos do paradigma holográfico.
Em um universo em que cérebros individuais sào atualmente porções indivisíveis de um holograma muito maior e tudo está infinitamente interligado, a telepatia pode ser simplesmente o acessamento do nível holográfico. E é obviamente muito mais fácil entender como a informação pode viajar da mente do indivíduo A para a do indivíduo B ao ponto mais distante e auxilia a entender um grande número de quebra cabeças em psicologia. Em particular, Grof sente que o paradigma holográfico oferece um modelo de compreensão para muitos estonteantes fenômenos vivenciados por indivíduos durante estados alterados de consciência.
Nos anos 50, conduzindo uma pesquisa em que se acreditava que o LSD seria um instrumento psicoterapêutico, Grof teve uma paciente que de repente ficou convencida que tinha assumido a identidade de uma fêmea de uma espécie pré-histórica de répteis.

Durante o curso da alucinação dela, ela não somente deu riquíssimos detalhes do que ela sentia ao ser encapsulada naquela forma, mas notou que uma porção do macho daquela espécie tinha anatomia que era um caminho para as escamas coloridas ao lado de sua cabeça. O que foi surpreendente para Grof é que a mulher não tinha conhecimento prévio sobre estas coisas, e uma conversação posterior com um zoologista confirmou que em certas espécies de répteis as áreas coloridas na cabeça tem um importante papel como estimulantes do desenvolvimento sexual.

A experiência desta mulher não foi única. Durante o curso da pesquisa, Grof encontrou exemplos de pacientes regredindo e se identificando com virtualmente todas as espécies na árvore evolucionária (descobertas da pesquisa ajudaram a influenciar a cena do homem-vindo-do-macaco no filme Altered States). E mais ainda, ele descobriu que estas experiências freqüentemente continham detalhes obscuros que mais tarde vieram a ser confirmados como acurados.
Regressões dentro do reino animal não são os únicos quebra cabeças entre os fenômenos psicológicos que Grof encontrou.

Ele também teve pacientes que pareciam entrar em algum tipo de consciência racial ou coletiva. Indivíduos com pouca ou nenhuma educação repentinamente davam detalhadas descrições das práticas funerárias do Zoroastrismo e cenas da mitologia hindu. Em outro tipo de experiências os indivíduos forneciam relatos persuasivos de jornadas fora do corpo, relâmpagos pré-cognitivos do futuro, de regressões dentro de aparentemente encarnações de vidas passadas.

Em pesquisa posterior, Grof encontrou a mesma extensão de fenômenos manifestados em seções de terapia que não envolviam o uso de drogas. Em virtude dos elementos em comum nestas experiências parecerem transcender a consciência individual, além dos usuais limites do ego e/ou as limitações de tempo ou espaço, Grof chamou estas manifestações de experiências transpessoais e no fim dos anos 60 ele auxiliou na fundação de um ramo de psicologia chamada ''psicologia transpessoal'' e se devotou inteiramente ao seu estudo.

Embora a recém fundada Association of Transpersonal Psychology conquistasse um rápido crescimento entre o grupo de profissionais de mente similar, e se tornasse um ramo respeitado da psicologia, durante anos nem Grof nem seus colegas foram capazes de fornecer um mecanismo para explicar os bizarros fenômenos psicológicos que eles estavam testemunhando. Mas isto mudou com o advento do paradigma holográfico. Como Grof recentemente notou, se a mente é parte de um continuum, um labirinto que é conectado não somente as outras mentes que existem ou existiram, mas a cada átomo, cada organismo e região na vastidão do espaço e tempo, o fato de que seja capaz de ocasionalmente fazer entradas no labirinto e Ter experiências transpessoais não pode mais parecer estranho.
O paradigma holográfico tem também implicações nas chamadas ciências "concretas" como a biologia. Keith Floyd, um psicólogo do Virginia Intermont College, tem pontificado que a concretividade da realidade é apenas uma ilusão holográfica, e não está muito longe da verdade dizer que o cérebro produz a consciência. Mais ainda, é a consciência que cria a aparência do cérebro - bem como do corpo e de tudo mais que nós interpretamos como físico. Esta virada na maneira de se ver as estruturas biológicas fez com que pesquisadores apontassem que a medicina e o nosso entendimento do processo de cura poderia também ser transformado em um paradigma holográfico. Se a aparente estrutura física do corpo nada mais é do que a projeção holográfica da consciência, torna-se claro que cada um de nós é mais responsável por sua saúde do que admite a atual sabedoria médica. Que nós agora vejamos as remissões miraculosas de doenças podem ser próprias de mudanças na consciência que por sua vez efetua alterações no holograma do corpo.
Similarmente, novas técnicas controversas de cura como a visualização podem funcionar muito bem porque no domínio holográfico de imagens pensadas que são muito "reais" se tornam "realidade". Mesmo visões e experiências que envolvem realidades "não ordinárias" se tornam explicáveis sob o paradigma holográfico. Em seu livro, "Gifts of Unknown Things," o biologista Lyall Watson descreve seu encontro com uma mulher xamã indonésia que, realizando uma dança ritual , foi capaz de fazer um ramo inteiro de uma árvore desaparecer no ar. Watson relata que ele e outro atônito expectador continuaram a olhar para a mulher, e ela fez o ramo reaparecer, desaparecer novamente e assim por várias vezes.

Embora o atual entendimento científico seja incapaz de explicar estes eventos, experiências como esta vem a ser mais plausíveis se a "dura" realidade é apenas uma projeção holográfica. Talvez concordemos sobre o que está "lá" ou "não está lá" porque o que chamamos consenso realidade é formulada e ratificada no nível de inconsciência humana a qual todas as mentes estão interligadas.
Se isto é verdade, a mais profunda implicação do paradigma holográfico é que as experiências do tipo da de Watson' não são lugares comum somente porque nós não temos programado nossas mentes com as crenças que fazem com que sejam.
Num universo holográfico não há limites para e extensão do quanto podemos alterar o tecido da realidade. O que percebemos como realidade é apenas uma forma esperando que desenhemos sobre ela qualquer imagem que queiramos.

Tudo é possível, de colheres entortadas com o poder da mente aos eventos fantasmagóricos vivenciados por Castaneda durante seus encontros com o bruxo Yaqui Don Juan, mágico de nascença, não mais nem menos miraculoso que a nossa habilidade para computar a realidade que nós queremos quando sonhamos.
E assim, mesmo as nossas noções fundamentais sobre a realidade se tornam suspeitas, dentro de um universo holográfico, como Pribram postulou, e mesmo eventos ao acaso podem ser vistos dentro dos princípios básicos holográficos e portanto determinados.

Sincronicidades ou coincidências significativas de repente fazem sentido, e tudo na realidade terá que ser visto como uma metáfora, e mesmo eventos ao acaso expressariam alguma simetria subjacente.
Seja o paradigma holográfico de Bohm e Pribram aceito na ciência ou morra de morte ignóbil, é seguro dizer que ele já tem influenciado a mente de muitos cientistas. E mesmo se descoberto que o modelo holográfico não oferece a melhor explicação para as comunicações instantâneas que vimos ocorrer entre as partículas subatômicas, no mínimo, como observou notou Basil Hiley, um físico do Birbeck College de Londres, os achados de Aspect "indicam que devemos estar preparados para considerar radicalmente novos pontos de vista da realidade ".

Autor desconhecido

O Universo como um Holograma I

Existe uma Realidade Objetiva ou o Universo é um Fantasma?

Em 1982 ocorreu um fato muito importante. Na Universidade de Paris uma equipe de pesquisa liderada pelo físico Alain Aspect realizou o que pode se tornar o mais importante experimento do século 20. Você não ouviu falar sobre isto nas notícias da noite. De fato, a menos que você tenha o hábito de ler jornais e revistas científicos, você provavelmente nunca ouviu falar no nome de Aspect.

E há muitos que pensam que o que ele descobriu pode mudar a face da ciência.
Aspect e sua equipe descobriram que sob certas circunstâncias partículas subatômicas como os elétrons são capazes de instantaneamente se comunicar umas com as outras a despeito da distância que as separe. Não importa se está distância é de 10 pés ou de 10 bilhões de milhas. De alguma forma uma partícula sempre sabe o que a outra está fazendo. O problema com esta descoberta é que isto viola a por muita tempo sustentada afirmação de Einstein que nenhuma comunicação pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. E como viajar mais rápido que a velocidade da luz é o objetivo máximo para quebrar a barreira do tempo, este fato estonteante tem feito com que muitos físicos tentem vir com maneiras elaboradas para descartar os achados de Aspect .
Mas também tem proporcionado que outros busquem explicações mais radicais.

O físico da Universidade de Londres, David Bohm, por exemplo, acredita que as descobertas de Aspect implicam na realidade objetiva não existe, que a despeito da aparente solidez o universo está no coração de um holograma fantástico, gigantesco e extremamente detalhado. Para entender porque Bohm faz esta afirmativa surpreendente, temos primeiro que saber um pouco sobre hologramas. Um holograma é uma fotografia tridimensional feita com a ajuda de um laser.

Para fazer um holograma, o objeto a ser fotografado é primeiro banhado com a luz de um raio laser. Então um segundo raio laser é colocado fora da luz refletida do primeiro e o padrão resultante de interferência (a área aonde se combinam estes dois raios laser) é capturada no filme. Quando o filme é revelado, parece um rodamoinho de luzes e linhas escuras. Mas logo que este filme é iluminado por um terceiro raio laser, aparece a imagem tridimensional do objeto original.
A tridimensionalidade destas imagens não é a única característica importante dos hologramas. Se o holograma de uma rosa é cortado na metade e então iluminado por um laser, em cada metade ainda será encontrada uma imagem da rosa inteira. E mesmo que seja novamente dividida cada parte do filme sempre apresentará uma menor, mas ainda intacta versão da imagem original. Diferente das fotografias normais, cada parte de um holograma contém toda a informação possuída pelo todo.
A natureza de "todo em cada parte" de um holograma nos proporciona uma maneira inteiramente nova de entender organização e ordem. Durante a maior parte de sua história, a ciência ocidental tem trabalhado dentro de um conceito que a melhor maneira para entender um fenômeno físico , seja ele um sapo ou um átomo, é dissecá-lo e estudar suas partes respectivas.

Um holograma nos ensina que muitas coisas no universo não podem ser conduzidas por esta abordagem. Se tentarmos tomar alguma coisa a parte, alguma coisa construída holograficamente, não obteremos as peças da qual esta coisa é feita, obteremos apenas inteiros menores.

Este "insight" é o sugerido por Bohm como outra forma de compreender os aspectos da descoberta de Aspect. Bohm acredita que a razão que habilita as sub partículas a permanecerem em contacto umas com as outras a despeito da distância que as separa não é porque elas estejam enviando algum tipo de sinal misterioso, mas porque esta separação é uma ilusão.

Ele argue que em um nível mais profundo de realidade estas partículas não são entidades individuais, mas são extensões da mesma coisa fundamental. Para capacitar as pessoas a melhor visualizarem o que ele quer dizer, Bohm oferece a seguinte ilustração.

Imagine um aquário que contém um peixe. Imagine também que você não é capaz de ver este aquário diretamente e seu conhecimento deste aquário se dá por meio de duas câmaras de televisão, uma dirigida ao lado da frente e outra a parte lateral.


Quando você fica observando atentamente os dois monitores, você acaba presumindo que o peixe de cada uma das telas é uma entidade individual. Isto porque como as câmeras foram colocadas em ângulos diferentes, cada uma das imagens será também ligeiramente diferente. Mas se você continua a olhar para os dois peixes, você acaba adquirindo a consciência de que há uma relação entre eles.

Quando um se vira, o outro faz uma volta correspondente apenas ligeiramente diferente; quando um se coloca de frente para a frente, o outro se coloca de frente para o lado. Se você não sabe das angulações das câmeras você pode ser levado a concluir que os peixes estão se intercomunicando, apesar de claramente este não ser o caso.

Isto, diz Bohm, é precisamente o que acontece com as partículas subatômicas na experiência de Aspect. Segundo Bohm, a aparente ligação mais-rápido-do-que-a-luz entre as partículas subatômicas está nos dizendo realmente que existe um nível de realidade mais profundo da qual não estamos privados, uma dimensão mais complexa além da nossa própria que é análoga ao aquário. E ele acrescenta, vemos objetos como estas partículas subatômicas como se estivessem separadas umas das outras porque estamos vendo apenas uma porção da realidade delas.

Estas partículas não são partes separadas, mas sim facetas de uma unidade mais profunda e mais subliminar que é holográfica e indivisível como a rosa previamente mencionada. E como tudo na realidade física está compreendido dentro destes "eidolons", o próprio universo é uma projeção, um holograma.
Em adição a esta natureza fantástica, este universo possuiria outras características surpreendentes. Se a aparente separação das partículas subatômicas é uma ilusão, isto significa que em nível mais profundo de realidade todas as coisas do universo estão infinitamente interconectadas.

Os elétrons num átomo de carbono no cérebro humano estão interconectados com as partículas subatômicas que compreendem cada salmão que nada, cada coração que bate, e cada estrela que brilha no céu.
Tudo interpenetra tudo e embora a natureza humana possa buscar categorizar como um pombal e subdividir os vários fenômenos do universo, todos os aportes toda esta necessidade é de fato artificial e todas de natureza que é finalmente uma rede sem sentido.